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Foi notícia do Jornal A Bola no passado sábado, a questão duma nova reformulação nos quadros competitivos do futebol sénior em Portugal, que visa essencialmente a redução do numero de equipas a disputar os Nacionais. Segundo se leu, Gilberto Madail escolheu um grupo de trabalho para estudar a questão e estes seis dirigentes (4 associativos e 2 dos quadros de FPF) colocaram na mesa duas propostas para futura apreciação e votação numa assembleia geral que poderá ocorrer ainda este mês. A ideia é que a
Terceira Divisão Nacional seja minimizada a um torneio de dois meses, a ocorrer no final da época entre os campeões distritais (e porventura alguns repescados das associações mais fortes), sendo depois apurados os melhores dessa fase final para ascender directamente à Segunda Divisão B. Com o objectivo de reduzir custos, a FPF, na minha opinião irá dar uma machadada na estrutura do futebol português, deixando mais jogadores no desemprego e também resumindo o país a apenas três divisões nacionais, o que na minha óptica é pouco, para um país que cada vez mais se quer assumir como uma potência no futebol mundial, limitando cada vez mais a competitividade e o desenvolvimento da modalidade.
No caso do SC Farense, e olhando para os dois quadros que anexamos, parece-nos que no caso do futuro dos Leões de Faro ser desembaraçado, o caminho para a Liga Sagres parece mais desbravado pois se o Farense conseguir a promoção à Segunda B até 2010, poderia ser incorporado numa campeonato que já contemplaria nessa altura a subida directa à Liga Vitalis, do campeão da série, situação que não acontece neste momento, onde num universo de 48 equipas em 4 séries, apenas sobem duas. No lado negativo, caso o Farense não consiga terminar o campeonato de 2009/2010 em posições cimeiras, poderia correr o risco de voltar ao Distrital, que desta feita estará mais competitivo que nunca, com a inclusão de muitas equipas algarvias com "tarimba" de Nacionais, o que obrigaria a uma equipa muito competitiva para as ultrapassar, mas também para disputar a "tal" fase final Nacional, com vista à promoção à Segunda B. Uma situação para acompanhar com muita atenção nos próximos tempos...
uma palhaçada essa proposta.. quer dizer que na próxima época que não subir para 2ª desce aos distritais??
ResponderEliminarentão as equipas dos distritais passam a participar na taça de Portugal??
mais uma de Madail e os seus cães..
Não concordo consigo....
ResponderEliminarO que deixa de existir é a 3ª divisão,o que só por si é uma vantagem para os clubes, pois existem imensos gastos!!
Qual será a desvantagem de estar no distrital??
Se a distância para o topo do futebol português se mantêm....
Pedro Roque
Eu acho que esta reformulação é má para o futebol português em si... Qualuqer dia temos jogadores internacionais de sub 20 a jogar em equipas do distrital o que nada beneficia o seu crescimento desportivo. Depois irá haver muito mais jogadores no desemprego... Muitos deles portugueses e promissores que são ultrapassados por estrangeiros que entram até para divisões inferiores sem haver grancde controlo nesta matéria... Quanto ao próprio Farense penso que não prejudicará o "suposto" renascimento do nosso Clube rumo à primeira liga.
ResponderEliminarO que eu acho que se deveria fazer era tipo: 16 equipas na 1ª divisão; 16 na 2ª divisão (ex-liga de honra); 16 na 3ª divisão (ex-IIB); 48 equipas na 4ª divisão, divididas por 3 séries de 16 equipas cada (ex III); 144 equipas na 5ª divisão, divididas por 9 séries de 16 equipas cada (a criar); e depois as distritais onde haveria um playoff para ver quem subiria.
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